Trilho dos Moinhos de Priscos

À fertilidade dos solos envolventes, que permitia o cultivo de cereais e azeitona, juntou-se a força motriz das águas do rio Este, dando a energia necessária para, do grão fazerem farinha e, da azeitona, fazerem azeite. Bom passeio.

Daqui, segue um pequeno ribeiro que ainda serve para regar alguns campos da freguesia e que, no verão, é dividido em dias alternados por diferentes proprietários. (Se estiver frio/molhado/geada, cuidado com o paralelo porque fica escorregadio). Não tirei foto ao Moinho das Pias (acompanhando o rio e abaixo da minha marcação) está logo à frente do lado esquerdo.

Já foi um dos grandes motores económicos de Priscos. Os campos agrícolas desta envolvente fazem parte da Quinta de Cerdeiras, uma das mais famosas da freguesia. Produzia cevada, centeio, feijão, trigo, milho e o melhor vinho das redondezas.

É outra das principais propriedades agrícolas e patrimónios arquitetónicos de Priscos. Do outros lado da estrada existem umas ruínas que podem ser do Moinho da Esperança.

Esta ponte sobre o rio Este terá sido construída em finais da Idade Média, provavelmente no século XIV. As alminhas, terão sido construídas durante o século XVIII e, os azulejos, foram substituídos nos anos 70 do século XX. Normalmente, encontram-se junto a pontes e a cruzamentos, locais por onde se pensava que andariam as almas penadas.

Daqui podemos ver grandes campos agrícolas junto ao rio Este.

Um local bonito, fresco e relaxante.